A Avenida D. João II, uma das mais movimentadas da cidade de Setúbal, possui ao longo do seu trajecto vários erros urbanisticos que poderiam e deveriam ser corrigidos a bem da pedonalidade dos cidadãos, ainda para mais tendo em conta o facto do Hospital de São Bernardo se encontrar junto desta Avenida.
Um dos erros consiste na passadeira que se pode ver na foto abaixo, que faz a ligação do passeio adjacente ao Hospital de São Bernardo e o lado contrário da dita Avenida. O problema está que a passadeira termina num local de estacionamento automóvel, coisa inconpreensivel e inadmissivel, tendo em conta os perigos que podem surgir caso haja algum veiculo a querer sair do estacionamento ou a querer aceder a ele, ao mesmo tempo que um peão atravessa a passadeira.
Este problema é de fácil resolução: ou se desloca a passadeira uns metros para a esquerda, fazendo-a terminar no passeio propriamente dito, ou se colocam pilaretes que impeçam os veiculos de estacionar naquele local, permitindo-se assim a passagem segura dos peões. Porque é que em tantos anos isto ainda não foi resolvido?
Outro problema, este ainda mais grave, consiste numa paragem de autocarros coberta, que se encontra exactamente ao meio do passeio, como se pode ver nas duas fotos seguintes:
Pergunto-me quem teve a brilhante idéia de assim colocar este abrigo, sendo que o espaço entre o mesmo e o muro do Hospital de São Bernardo é tão estreito que ninguém consegue passar ali se levar consigo um carrinho de bebé, por exemplo. Cadeiras de rodas então, é mesmo completamente impossivel. Sendo que o passeio alarga uns metros mais para a direita, porque não deslocar o abrigo nesse sentido, para permitir a livre passagem de peões com problemas de locomoção?
Por fim, ainda na mesma avenida, bem junto à rotunda na Praça de Portugal, encontramos esta autêntica armadilha para quem queira aceder à passadeira:
Estes ecopontos retiram toda e qualquer visibilidade por parte dos condutores aos peões que queira atravessar a passadeira, só se apercebendo-se dos mesmos quando os veiculos já estão em cima da travessia ou quando os peões já estão com um pé em cima da zebra. Aliás, por esta cidade fora, o que não faltam são casos destes, com ecopontos e outros contentores junto a passadeiras exactamente no sentido do trânsito, sendo um desses locais a Avenida Luiza Todi, como já aqui fiz referência. Não haverá alguém no departamento de urbanismo da Câmara de Setúbal que pense com antecedência nestas coisas antes de lhes dar autorização? Aliás, será que ninguém da Câmara de Setúbal anda pela cidade e veja estes problemas in loco? Uma vez mais, um problema simples de ser resolvido, bastava colocar os ecopontos no passeio oposto, mas só DEPOIS da passadeira. Simples.
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